Área Portuária de Sines

Comércio de emissões da UE ameaça Sines

A inclusão do shipping no esquema europeu de comércio de emissões pode ter graves consequências para o porto de Sines, alerta a PSA, concessionária do terminal de contentores.

A notícia é avançada pelo espanhol “Diário del Puerto”. No âmbito de uma consulta pública promovida pela Comissão Europeia sobre os denominados “portos vizinhos de transbordo”, a PSA alertou para as “consequências catastróficas sociais e económicas” se não foram tomadas medidas de protecção aos portos de transbordo, como é o caso de Sines.

Segundo a PSA, acrescenta o media espanhol, as medidas introduzidas na Directiva para mitigar o perigo de “fuga” de tráfegos para portos exteriores à UE terão sido consideradas ineficientes em estudos posteriores.

Os portos europeus do Sul serão os mais expostos à fuga de contentores de transbordo para portos do Norte da Europa, com as companhias a tentarem evitar custos face à concorrência.

A MSC reforça os argumentos da PSA ao considerar que “aos portos de transbordo extra-comunitárias foi dada uma vantagem económica substancial, enquanto os portos de contentores da UE, como Valência, Las Palmas, Barcelona, Sines, Malta ou Gioia Tauro enfrentarão importantes sobrecustos de escala para as companhias de navegação”.

A companhia número um mundial no transporte marítimo de contentores, que tem em Sines um dos seus hubs, estima em 13,8 milhões de euros o sobrecusto anual das escalas de um navio de 8 000 TEU nos portos europeus, face à utilização de portos extra-comunitários.

A MSC sugere, por isso, entre outras medidas, que se avalie a possibilidade de uma isenção da aplicação das novas regras comunitárias até 2028, para quando a IMO tem previsto definir regras globais para as licenças de emissões que abranjam todos os países e portos.

A Comissão Europeia decidiu este ano incluir o shipping no esquema europeu de comércio de emissões (ETS), com aplicação a 1 de Janeiro de 2024.

21/09/2023
Transportes & Negócios

O que poderá a reduzir-se os custos industriais a instalará as suas unidades em vantagens contra de outras, está a mais perto em volta de 10 quilómetros na zona portuária como a maior capacidade de carga na hub, em exemplo de contentorizada é a principal carga portuária na atualidade, no exemplo de Sines contra de Leixões, Lisboa e Setúbal e no padrão modelo de Los Angeles contra os outros portos norte-americanos:

Existem várias formas de reduzir os custos industriais ao instalar unidades perto do porto de Sines, que oferece vantagens competitivas em relação a outros portos como Leixões, Lisboa e Setúbal. Alguns exemplos incluem:

- Redução dos custos de transporte: Ao instalar unidades industriais perto do porto de Sines, as empresas podem economizar significativamente nos custos de transporte de mercadorias. Isso ocorre porque o porto tem uma localização geográfica estratégica e uma capacidade de carga ampla, o que permite um transporte mais eficiente de produtos para os mercados internacionais.

- Melhora da logística: O porto de Sines é especializado em carga contentorizada, que é a principal carga portuária na atualidade. Isso significa que as empresas podem aproveitar as infraestruturas portuárias para processar e distribuir produtos de forma mais rápida e eficiente. Além disso, o porto oferece serviços integrados de logística, como armazenamento, manuseio de carga e estacionamento, o que pode reduzir os custos operacionais das empresas.

- Acesso a mercados internacionais: O porto de Sines é um importante hub de transbordo de carga na Europa e nas Américas, o que significa que as empresas instaladas perto do porto têm acesso a mercados internacionais mais amplos. Isso pode aumentar a competitividade das empresas em relação a outras que estão localizadas em portos menos movimentados.

- Conexão com infraestruturas de transporte: O porto de Sines está conectado a importantes rodovias e ferrovias, o que permite um transporte mais fácil e rápido de mercadorias para outros destinos na Europa e nas Américas. Isso pode reduzir ainda mais os custos de transporte e melhorar a eficiência logística das empresas instaladas na região.

No contexto da comparação entre Sines e Los Angeles, é importante notar que o porto de Los Angeles é um dos maiores portos dos Estados Unidos e tem uma capacidade de carga significativa. No entanto, o porto também enfrenta desafios, como congestionamentos de tráfego e alta competição de outros portos na costa oeste dos Estados Unidos. Portanto, embora ambos os portos tenham vantagens competitivas em suas respectivas regiões, a decisão sobre qual deles escolheria para instalar unidades industriais dependeria das necessidades específicas de cada empresa e do seu mercado-alvo.

Sines foi, é e seriam o num ponto de geoestratégico da rota naval militar e civil do Atlântico do Norte, Atlântico do Sul, Canal Panamá, Mediterrâneo e Canal Seuz:

Sim, Sines é hoje um ponto geoestratégico importante na rota naval militar e civil que conecta o Atlântico Norte, Atlântico Sul, Canal do Panamá, Mar Mediterrâneo e Canal de Suez. A localização geográfica de Sines, na costa sudoeste de Portugal, o torna um porto estratégico para a navegação marítima em todo o mundo.

Além disso, o porto de Sines tem sido objeto de um grande investimento em infraestrutura e modernização nos últimos anos, tornando-se um dos portos mais modernos e bem equipados da Europa. O aumento da capacidade do porto tem permitido a movimentação de cargas de grande volume de maneira mais eficiente, principalmente de petróleo e gás natural, que são importantes para a economia global.

Em termos militares, o porto de Sines pode ser usado como um porto de apoio para operações navais e pode desempenhar um papel importante em missões de vigilância e segurança marítima na região do Atlântico.

Os efeitos na economia local de turismo do cruzeiro e o porto de Sines poderá a receber o tráfego de navios de cruzeiro têm a capacidade estrutural e operacional para receber navios de cruzeiro de grande porte. O porto de Sines conta com instalações modernas e equipamentos de última geração que permitem o atendimento às necessidades dos navios de cruzeiro, incluindo ancoragem, desembarque de passageiros, abastecimento e manutenção.

Além disso, a cidade de Sines apresenta um grande potencial turístico, com uma rica história cultural e atrações naturais como praias e parques naturais. A região do Alentejo, onde está localizado o porto de Sines, também tem sido cada vez mais procurada por turistas que buscam a tranquilidade e a autenticidade da cultura portuguesa.

Assim, receber navios de cruzeiro em Sines pode representar uma grande oportunidade de desenvolvimento turístico para a região e um incremento significativo na economia local. É importante destacar, porém, que o processo de atrair navios de cruzeiro para uma determinada região envolve uma série de fatores, incluindo infraestrutura, logística, segurança, oferta de atividades e serviços turísticos, entre outros.

Os cruzeiros são um importante gerador de receita para a economia do turismo em muitos países, proporcionando um influxo significativo de dinheiro para as economias locais e nacionais. Algumas das formas pelas quais o turismo de cruzeiro afeta a economia são as seguintes:

1. Criação de empregos: O turismo de cruzeiros é responsável por criar muitos empregos diretos e indiretos, desde tripulação e funcionários dos navios até trabalhadores em portos e empresas que prestam serviços aos passageiros.

2. Impulsionamento de comércio local: Os passageiros de cruzeiros costumam gastar dinheiro em restaurantes, lojas e atrações turísticas locais durante as paradas do navio em portos. Isso cria um impulso significativo para o comércio local, gerando receita para a comunidade.

3. Aumento no desenvolvimento de infraestrutura: Para atender às necessidades da indústria do cruzeiro, muitos portos de escala investiram em melhorias em infraestrutura e serviços turísticos, gerando benefícios para a economia local.

4. Geração de receita tributária: As empresas de cruzeiros e as autoridades portuárias pagam uma série de impostos e taxas, gerando receita para o governo.

5. Promoção do turismo regional: Através do turismo de cruzeiros, muitas regiões foram promovidas como destinos turísticos para visitantes internacionais, aumentando a conscientização e o interesse em visitar essas áreas.

Em conclusão, o turismo de cruzeiros tem um impacto significativo na economia global, gerando empregos e movimentando receitas para a indústria do turismo e a economia local.

O Porto de Sines e a Europa

A América do Norte, América do Sul,
Europa e África têm o seu centro no
Oceano Atlântico. Portugal é a ponta
da Europa metida no Atlântico. É, à
escala global, o mais central dos países europeus. Recordemos os Lusíadas, quando Vasco da Gama descrevia Portugal ao rei de Melinde:

«Eis aqui bem no cimo da cabeça
da Europa todo o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
e onde Febo repousa no oceano».

De facto, vê-se nos mapas, a Península Ibérica
é a cabeça da Europa. E Portugal é a cara nessacabeça. E é na cara que está a boca. E é a bocaque alimenta o corpo. E a boca são os nossosprincipais portos marítimos. São postos avançados que a Europa tem no Atlântico. São bocas da Europa metidas pelo Atlântico dentro.

E o Atlântico é a auto-estrada que tudo traz do Índico e do Pacífico. Da China, da Índia, de Hong Kong, de Singapura, etc.. Que tudo leva para o Índico e para o Pacífico. Os transportes de e para a Europapassam pelo Atlântico, com navios de muito grande tonelagem. Que necessitam de portos deáguas profundas. Não podem passar no canalde Suez nem no canal do Panamá.

Desde 2015, já foram lançados mais de cem
navios com capacidade para transportar acima
de 15.000 TEU (TEU é a capacidade de carga de um contentor marítimo normal, de 20 pés de comprimento, por oito de largura e oito de altura). O navio “Ever Ace”, do Operador Marítimo Evergreen (Taiwan), recentemente construído, tornou-se no maior navio porta-contentores do mundo. Com uma capacidade de 23.996 TEU, 400 metros de comprimento e 62 metros de largura, destronou os navios da Classe Algeciras daHMM – Hyundai Merchant Marine (Coreia doSul), que apresentam uma capacidade de carga de 23.964 TEU.

Com calados superiores a 15 metros, para estesnavios, a rota do Mediterrâneo deixou de serpossível devido à limitação do Canal de Suez. Esses navios, na rota da Ásia, só podem vir pelo Atlântico Sul, pela rota do Cabo. Por outro lado,a rota do Atlântico Sul toca em países que são economias emergentes, como África do Sul, Angola, Argentina e Brasil.

Portugal tem Sines. Sines é um porto de águas
profundas. Único da Europa no Oceano Atlântico. Com fundos naturais de 28 metros, não sujeitos a assoreamento. Aberto 24 horas por dia e 365 dias por ano. Que tem localização privilegiada na confluência das principais rotas marítimas internacionais. Pelas «auto-estradas marítimas», a Sines pode chegar, dos outros continentes, o abastecimento da Europa. De Sines podem partir as exportações europeias. Para a América, para a África, para a China, para a Malásia, para a Índia, para a Austrália e para a Oceânia.

O transporte marítimo é o mais económico
pelas enormes quantidades transportadas e pelo maior custo das vias terrestres. Os actuais navios de megatonelagem, nas rotas transcontinentais, aportando em Sines, não precisam de entrar no Mar do Norte nem no Mediterrâneo. Por isso, Sines tem de estar bem ligado ao centro da Europa. Com vias férreas para a Península Ibérica e por “trans-shipping”, com carreiras de navegação normal, pelo Mar do Norte, para o Norte e, pelo Mediterrâneo, para a Europa do Sul. A Europa tem, em nós, um trunfo: Sines é, na Europa, uma porta aberta para o Atlântico. Desde 2006, tenho chamado a atenção para a importância global do Porto de Sines. Os sucessivos Governos nunca olharam, como estratégia, para a excepcional importância do Porto de Sines.

Finalmente, registe-se, com agrado, que o actual ministro da Economia já viu e propôs a possibilidade de abastecimento de gás, a partir de Sines, à Europa central. Portugal, através de Sines, pode ter resposta para este fornecimento. A longo prazo há que construir o que falta ao gasoduto desde Sines até à Alemanha. Presentemente, o gás proveniente dos Estados Unidos e de outros fornecedores da África e da América Latina pode chegar a Sines em navios de megatonelagem e, por “trans-shiping”, em navios de capacidade normal, poderá chegar à Europa Central pelos portos do Mar do Norte ou do Mediterrâneo. Vamos alimentar a Europa através de Sines!

Artigo escrito ao abrigo do antigo Acordo Ortográfico

Celestino Flórido Quaresma
Professor universitário de Engenharia - Aposentado

Foto de Diário da Coimbra

30-12-2022
Diário de Aveiro

Em Sines e a sua microrregião o que a interessavam na área portuária de Sines, deveriam no futuro próximo a terem num pequeno terminal de cruzeiros, a mesma medida de captação turística massa no desembarque algumas horas para a visita a cidade de Sines e até as localidades de sua microrregião, o que a passará em área portuária de Portimão e ou Setúbal, não terá em muita importância da economia portuária e terá em muita importância da economia local de Sines e micro-economia regional, em Sines têm numa vantagem da dimensão dos navios poderão a atracarem na área portuária e sem as dragagens no canal de acesso a área portuária.

A esperou o mercado para nos terminais de contentores atual e novo de Sines, seriam a previsão positiva do mercado, para os dois hud's de serviço do transbordo e no mercado interior nacional, a serem os 60% de transbordo e 40% de mercado interior nacional na sua movimentação da carga contentorizada em terminais, em atual a volta mais de 88% do transbordo transbordo e a volta menos de 12% do mercado interior nacional, em atual de movimentação podem a está os 2 milhões TEUs e em próximo futuro poderá e estará os 4 milhões e 100 mil TEUs estará o certo os destes números da previsão de expansão do terminal atual até o ano 2028 e o novo terminal já dificuldade a incerto da sua construção completamente o meio da década de 30 do século atual, os valores da previsão positiva para os 4 milhões e 100 mil TEUs a apontará para o terminal atual a serem os 60% do transbordo é de 2 milhões e 460 mil TEUs e os 40% do mercado interior nacional é de 1 milhão e 640 mil TEUs e os valores da previsão positiva para os 8 milhões TEUs a apontará para o terminal atual a serem os 60% do transbordo é de 4 milhões e 800 mil TEUs e os 40% do mercado interior nacional é de 3 milhões e 200 mil TEUs em duvida no facto de novo terminal a será construído? Interessará no porto de Sines, nas cargas de mercadorias, é a que o mesmo de interessará a seriam principalmente a carga contentorizada na sua expansão economicamente de riqueza nacional e local, as outras cargas de mercadorias como menor importância no futuro no exemplo de combustíveis fósseis a seriam muita mais reduzida carga e até a possibilidade o seu desaparecimento de seu uso na sociedade mundial a colocação estrutural como a dúvida de redução e eliminação e o crescimento de consumo dos gases renováveis para a produção energética a seriam para o serviço energético de edificado de comércio, serviços, industrial, habitacional residencial e alojamento local, iluminação artificial pública, aquecimento dos edificados, mobilidade elétrica de alguns veículos de serviços mesmos essenciais e fonte energética de produção industrial.

Sines não vai ser "A Solução" para a Europa, porque esta não pode estar dependente de um único ponto de distribuição, da mesma forma que não pode estar dependente de um único fornecedor. É isso que Scholz anda por estes dias a fazer, um "estudo de viabilidade" como se diz em Moçambique, para perceber quem pode substituir o fornecimento russo, sem nos tornarmos reféns de um único fornecedor. É nesta competição global que Sines está inserida, estando aqui este complexo energético português dependente das nossas "artes" para o situar nesta competição, o que abre as portas a fazermos do "eterno elefante branco" um "tubarão branco" no topo da cadeia alimentar, que por sua via nos dará a perspectiva de termos saído da "cauda" para a "cabeça de Europa". A minha dúvida é a importância e influência que o "pandémico pessimismo luso" terá neste processo!


https://www.tsf.pt/opiniao/amp/o-irao-ja-nao-e-persa-15198109.html

Terminal XXI em Sines


"Vídeo de operação de camião de carga geral, é o condutor o Luis Miguel na visita guiada na zona de molhe leste do Terminal XXI, está os três cais de carga geral, a onde poderá a haviará o num terminal de navios cruzeiros da MSC Cruzeiros e ou outros, na capacidade da captação de dois navios por dia e as algumas de expansão e requalificação reunirem os três cais e o num novo?"


Carga no porto de contentores 


Música
MÚSICA
LAB HITS - Up In Flames
ARTISTA
LAB HITS - Andrew Jordan
ÁLBUM
LAB HITS - LH289 Dream Zone - Future Bass


22/08/2022
Canal do Youtube 
Luis Miguel
https://m.youtube.com/watch?v=VVwCrdr0l7I&feature=youtu.be

"A nossa imaginação e o nosso pensamento terá a trabalhará, no Porto de Sines tiverem o num Terminal e Cais de Navios Cruzeiros, a captação e atração de todo tipo de dimensão pequeno e até maior do mundo em serviço, no Porto de Sines terem a capacidade para a receberem, a captação e atração turística de navios de passageiros para a economia local e até a sub-regional do Alentejo Litoral através o efeito positivo de crescimento económico para a cidade e zona de Sines e o navio estará a média máximo de 12 horas para a deixarem os passageiros irem a fazerem as visitas de turismo na zona da área portuária a onde ficam o terminal portuário, a zona do Alentejo Litoral das suas aldeias e vilas e a cidade de Sines é a através da captação turística na via de navios cruzeiros porque a belezas de paisagísticas urbanas e natureza."

.... Em resultado disso, os portos portugueses encontram-se face a uma crescente falta de competitividade, aferida pela estagnação dos volumes de carga movimentada em concorrência com outros modos de transporte (não confundir com os casos em que a procura é cativa, como acontece com o transporte de fora da UE). Esta estagnação torna-se ainda mais evidente quando comparada com os portos de Espanha (exceção feita a Sines que tem a quase exclusividade do seu tráfego de contentores em transhipment).


Não é provável que esta situação de monopólio possa vir a ser alterada nos próximos anos, uma vez que as concessões portuárias já realizadas o foram por um longo período de tempo (20 a 30 anos).


Questões estratégicas


O sector dos portos em Portugal enfrenta atualmente desafios cruciais para os quais não existe uma estratégia coerente. Uma estratégia deve responder a questões críticas de médio e longo prazo. Por exemplo: quer Portugal construir um novo terminal de contentores no Barreiro, sabendo que o concurso recente para a concessão para um novo terminal de contentores em Sines ficou deserto?


Quer manter na cidade de Lisboa mais de um quilómetro de frente rio dedicado a terminais de contentores em Alcântara e no Beato? Quebrar o monopólio das concessões portuárias (e de terminais de contentores) a norte de Sines?


Alterar o modelo de gestão dos portos, permitindo uma privatização total de um ou mais portos? Definir uma estratégia de crescimento no sector das pescas? Dar ao regulador um perfil mais interventivo no sector? Desenvolver o cluster marítimo? Como integrar o sector portuário tradicional na Blue Economy?


Estas não são questões passageiras ou circunstanciais. Devem ser decididas por um amplo consenso político e definidas num documento estratégico. ....


https://jornaleconomico.pt/noticias/portos-em-portugal-estrategia-precisa-se-916114

Resumo sobre de Sines e o resto não a interessam nos mesmos assuntos, na entrevista do Ministro da Economia, António Costa Silva, ao Diário de Notícias e o dia de ontem e o titulo de "Até 2030 se tivermos novo cais, Sines passa de 2,2 para 8 milhões de contentores". - Queremos construir no país o greenshipping em Sines, desenvolver os portos, digitalizar, modernizar e inseri-los na rede internacional. Esse é um dos polos fundamentais da atividade. O segundo, é dar muita atenção às questões financeiras, porque uma das razões pelas quais os projetos da economia do mar avançam aos solavancos, é que não conseguimos combinar o que as nossas empresas fazem - incluindo as start-ups de excelente qualidade que temos -, com o setor financeiro.
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Sines e Portugal podem estar no centro das ligações transcontinentais. O país é hoje um dos únicos do mundo que está ligado a todos os continentes e vai passar a estar ligado, portanto, tem uma posição geográfica central e queria que a partir daqui se criasse valor. Isto é, que toda a informação dos cabos se converta em centros de tratamento de dados e processamento, uma das áreas grandes para criar valor no futuro.
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Para o Porto de Sines, para o imenso conjunto de projetos que temos no Porto de Sines, também há uma task force que está criada e que está a trabalhar, agregando as valências todas. Mais do que silos, a comunicação, os objetivos claro, e pôr as pessoas a falar umas com as outras é, em si, transformador.
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Guerra na Ucrânia. "O transshipment do gás a partir de Sines para a Europa dará um contributo para a independência energética."
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Expliquei ao senhor ministro qual era a nossa política para o mar e ele está extremamente interessado, até porque o hidrogénio vai ser uma das energias do futuro e a Alemanha também está a apostar muito no hidrogénio. Convidei-o para vir ver as nossas instalações e projetos a Sines.
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O investimento que está previsto para Sines, da ordem de 17 ou 18 mil milhões de euros, é sobretudo investimento privado de grandes empresas e consórcios. Há um polo muito importante que é o da logística, portanto, o nosso terminal em Sines tem uma capacidade de cerca de 2,1 ou 2,2 milhões de contentores. Com o projeto de extensão que já está em execução, vai chegar aos 4 ou 4,3 milhões de contentores. Mas até 2030, se tivermos o novo cais, pode chegar aos oito milhões de contentores. Hamburgo, um dos maiores portos da Europa, processa 8,5 milhões de contentores. Se tivermos esta capacidade, depois podemos consolidar as ligações com todas as partes do mundo.
Depois, temos uma parte extremamente importante que tem a ver com os cabos submarinos e os centros de tratamento de dados. Os projetos, nesta altura, andam à volta dos 3,5 mil milhões de euros, incluindo um data center que já está em execução. Nos cabos submarinos temos o projeto Equiano da Google, que liga Sesimbra à Cidade do Cabo, são mais de 11 700 quilómetros. Depois, no continente africano vai ter algumas ramificações, dez ou onze ao longo do continente, mas a ideia é que o fluxo de dados venha a Portugal. Vamos lutar por isso e para que também esteja associado a u centro de tratamento de dados.
Também há o EllaLink que liga à América do Sul, há cabos que vão ligar a África, Ásia e Oceânia, portanto, há um conjunto de projetos que estão em execução e que são extremamente interessantes. Se conseguirmos aliar a isso, os centros de tratamento de dados e com a inteligência artificial, há toda uma área de emprego, sobretudo para os jovens, que são os cientistas de dados.
Há outro polo, o das energias, em que os investimentos são mais de sete mil milhões de euros, não só dos investidores convencionais que temos em Sines, como é o caso da EDP, da Galp, da Repsol, são sobretudo investimentos na descarbonização, mas há mais um conjunto de investidores que estão a desenvolver clusters do hidrogénio e das energias renováveis. Penso que a combinação destes três vértices pode transformar Sines num dos polos, não só das novas energias, dos cabos submarinos, do novo paradigma da conectividade e da logística internacional, e colocar Sines no mapa.
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Estamos a trabalhar a curto prazo no projeto de transshipment do gás, ou seja, usar Sines como um grande hub porque está perto dos Estados Unidos, de Trinidade e Tobago, da Nigéria, grandes exportadores de gás natural liquefeito, e no âmbito do projeto REPowerEU.
A UE quer simplesmente terminar com a importação de gás da Rússia, porque anualmente a União Europeia importa da Rússia 155 mil milhões de metros cúbicos de gás. Cancelar esta importação via pipelines e transferi-la para o gás natural liquefeito, significa pôr nos portos do norte da Europa, que já estão por si congestionados, mais 1300 ou 1400 grandes navios por ano.
Isso, se for feito assim, vai alterar o paradigma que temos hoje de transporte de gás natural liquefeito no mundo, vai criar grandes perturbações em várias áreas, e o que pensamos é completar esse modelo com o transshipment a partir de Sines. Com navios mais pequenos, podemos receber navios com 200 mil metros cúbicos, mas com navios de 70 mil ou 50 mil metros cúbicos, podem abastecer de forma muito flexível, rápida e eficaz, alguns portos do norte da Europa.
Não só na Alemanha, mas também na Polónia que é um dos grandes apoiantes do projeto, e nos países bálticos. Assim teremos um modelo muito mais flexível e eficaz, isso no gás natural e liquefeito. A curto prazo, Portugal, só em relação à Alemanha, pode colmatar entre 12% e 15% das necessidades de importação de gás da Alemanha. Isso também está em discussão com o governo alemão, mas temos de ver como se vai prosseguir.
Mas isso é apenas a primeira fase. A segunda é as conexões ibéricas com a Europa. No último Conselho Europeu o primeiro-ministro conseguiu que isso fosse fixado e que finalmente seja adquirido, porque essas ligações são fundamentais. Depois, o que queríamos fazer era exportar via sistemas de pipelines ibéricos ligados à Europa, o gás, o hidrogénio e as energias renováveis.
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A Península Ibérica tem metade da capacidade de receção de gás natural liquefeito da Europa. O terminal de Sines mais os terminais espanhóis são muito importantes a esse nível, mas infelizmente essa ideia nunca passou porque não havia conexões ibéricas através dos Pirenéus.
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Penso que a guerra está a mudar muita coisa, a Europa está a mudar a sua política energética. A Alemanha, por exemplo, mudou em 48 horas e mostrou a necessidade de diversificar o abastecimento e apostar noutras fontes. E o nosso desígnio é pôr Sines no mapa destas redes de abastecimento de energia e, além disso, preparar o médio e longo prazo com as pipelines, e as ligações tanto são para exportar gás, como depois hidrogénio e a seguir as energias renováveis.
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Rosália Amorim
08 Junho 2022 — 00:14
Fonte: Diário de Notícias 
https://www.dn.pt/politica/amp/costa-silva-ate-2030-se-tivermos-novo-cais-sines-passa-de-22-para-8-milhoes-de-contentores-14924032.html

"Ministro da Economia, António Costa Silva diz a ontem, em Centro Artes de Sines, a que a Sines é um "Caleidoscópio de Oportunidades", a fonte de jornalista, Helga Nobre e de Rádio M24, a outra forma dizia "é um território virgem para as oportunidades", as destas palavras de "caleidoscópio de oportunidades" e são as técnicas universitárias, "nota de significado da palavras de Caleidoscópio e oportunidade, são o caleidoscópio - Aparelho de física, para obter imagens em espelhos inclinados, e que a cada momento apresenta combinações variadas e interessantes. Ou Conjunto de coisas que se sucedem, mudando. E Oportunidade - Qualidade de oportuno. = CONVENIÊNCIA ≠ INCONVENIÊNCIA. Conjunto de circunstâncias propícias a algo, num determinado momento. = ALTURA, AZO, ENSEJO, OCASIÃO, OPORTUNIDADE e Caminhos, futuro, perspectivas." - Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. O problema de Sines está nos poderes partidários de plantação partidária e eleitoral, os nuns partidos têm o problema de crescimento do Porto de Sines e a industrialização da zona de Sines, o PSD está em causa do seu próprio interesse da sua plantação partidária e eleitoral a linha da costa de entre a Figueira da Foz e até a Viana do Castelo e no interno de entre a zona de Coimbra e até a zona de Minho e a nunca conseguem a plantação e eleitoral na zona de Sines no ódio partidário, a nunca vai-se a ouvirem nos seus debates entre nas suas reuniões partidárias e até no parlamento disserem a serem a favorecerem de suas políticas de apoio do expansão e crescimento do Porto de Sines e a industrialização da zona de Sines, é num comum de ouvirem a favorecerem das suas políticas de apoio para os portos e reindustrialização e industrialização das zonas de sua política partidária no próprio interesse regional de plantação e eleitoral e são as zonas estarão a risco de próximo futuro serem a desindustrialização e os encerramentos dos portos e o PCP está em causa na sua perdia da plantação partidária e eleitoral do município de Sines, em palco de luta das classes sociais e tiveram a plantação de políticas partidárias centralizarias do partido em Lisboa, na colocação da ideologia de socialista extrema anti-capitalismo e coletivismo económica local nos bloqueios de investimentos privados."


Fotografia aérea de Sines e fonte da revista de FORBES PORTUGAL

Ministro da Economia diz que Sines é um "Caleidoscópio de Oportunidades 


O ministro da Economia, António Costa Silva considerou hoje que Sines é “um caleidoscópio de oportunidades” e definiu que, até ao fim desta década, o Porto de Sines “pode ser um grande porto de mercadorias”.


“Sines pode ser um dos maiores portos de mercadorias da Europa e quiçá do mundo. Temos hoje em Sines um potencial de manuseamento de cerca de 2.3 milhões de contentores. A expansão que existe vai dar-nos quatro milhões de contentores muito brevemente e, até 2030, com o novo cais, vamos ter capacidade em Sines de manusear oito milhões de contentores”, salientou.


O ministro da Economia e do Mar falava, em Sines, durante a conferência “Fora da Caixa”, iniciativa organizada pela Caixa Geral de Depósitos com o objetivo de debater as oportunidades oferecidas pela economia portuguesa, com o foco no setor energético e na localização estratégica de Sines.


No entender de Costa Silva, Sines poderá também vir a ser “o porto do ‘green shipping’”, devido às “exigências cada vez maiores sobre o tipo de combustíveis usados pelos navios” impostas pela Autoridade Marítima Internacional e, adiantou, que projetos ligados ao “hidrogénio, amónia verde e metanol” vão “ser essenciais”.


“E quando olhamos para os investimentos, excluindo o investimento público, hoje estão mapeados em Sines cerca de 17 mil milhões de euros de investimento. Um é para o polo da logístico, para o porto, para a extensão do cais, cerca de mil milhões, mas temos 3.5 mil milhões de euros de investimento em Sines que estão programados nos cabos submarinos e nos centros de tratamento de dados”, salientou.


Para o ministro da Economia, Sines pode também ser “uma plataforma da transformação energética do país e da Europa”, destacando os investimentos nas energias renováveis “dos players tradicionais” como a Galp, EDP e Repsol, e de novos investidores como a Madoqua Power2x, no hidrogénio e amónia verde, e da Iberdrola, no carvão verde, no complexo industrial de Sines.


“O potencial das energias renováveis que está aqui é extraordinário. Se conseguirmos colmatar e coligar todas estas valências isto pode ser realmente transformador. E as manifestações de investimento estão a existir, alguns destes projetos já estão a avançar e espero que, do ponto de vista do licenciamento, a resposta da administração pública, da interação com as várias autoridades que as coisas funcionem bem”, advertiu.


Fotografia do Ministro da Economia, António Costa Silva na conferência “Fora da Caixa” em Sines e no Centro Artes de Sines


Helga Nobre
6 de Junho de 2022
Rádio M24


"Nota de significado da palavra de Caleidoscópio - Aparelho de física, para obter imagens em espelhos inclinados, e que a cada momento apresenta combinações variadas e interessantes. Ou Conjunto de coisas que se sucedem, mudando." - Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

"Por que o Porto de Sines vai ganhar maior relevância, a razão do desaparecimento quarto e ou três anos a trás nos noticiários, eram as todas semanas haviarem alguma notícia sobre do Porto de Leixões, eram-os a sobre de crescimento, projetos e industrialização regional de nordeste do país, estava em causa a relevância nos médias nacionais do Porto de Leixões, estavam-os a deixavam para a trás nos crescimentos do Porto de Sines da capacidade potencial na reindustrialização na internacionalização do pais a partirem de Sines e não de Leixões e até a tiveram de sonho do Barreiro terem o num Terminal de Contentores pertencem da sua Administração do Porto de Lisboa, a morte tiverem o final do seu sonho foi o Estudo Ambiental na sua desaprovação nos efeitos ambientais e na segurança estrutural, na mesma meta a quero a reindustrialização local e micro regional e véu a oportunidade na história do encerramento do Terminal de Alcântara em Lisboa."

"O significado simbólico dos três escalões na dimensão de porto na movimentação de carga contentorizada, no uso da medida de unidade do volume de contentor - TEU, são as três dimensão pequena entre mais os 20 TEUs e até os 1 milhão e 850 mil TEUs, dimensão média entre mais os 1 milhão e 850 mil TEUs e até os 4 milhões e 500 mil e dimensão maior entre mais os 4 milhões e 500 mil TEUs e até mais os 50 milhões TEUs do porto de Xangai, por menos 9 mil portos têm a movimentação de carga contentorizada no mundo, a razão técnica o porto de Sines está no escalão de dimensão pequena e no processo de transição para o escalão de dimensão média."

Sines em destaque em “filme” de Notteboom

Theo Notteboom produziu um vídeo sobre a evolução do tráfego de contentores nos portos da UE nas últimas décadas. Sines destaca-se entre os que mais cresceram.

Se uma imagem vale mais que mil palavras. que dizer de uma animação que representa graficamente a performance dos portos de contentores da UE, ano após anos, desde 1985 até 2021? Essa é a proposta do reconhecido especialista, Theo Notteboom.

O vídeo evidencia, claro, os enormes volumes movimentados pelos três principais portos europeus – Roterdão, Antuérpia e Hamburgo -, mas também mostra bem como outros portos se foram afirmando no mercado à medida que os anos avançaram. É o caso de Sines.

O porto de Sines, 15.º no ranking europeu no final de 2021, cresceu mais de 1000% na última década e meia. Entre 2019 e 2021, progrediu 28,2%,  um “impressionantes crescimento”, como o classificou Theo Notteboom, e em 2021 cresceu mais do dobro da média dos portos do Top 15 europeu.

Se nada de anormal acontecer, este ano a subida ao 14.º lugar do ranking estará garantida, uma vez que Zeebrugge (ou Bruges), que ocupava a posição, fundiu-se entretanto com o número dois, Antuérpia.

Vale a pena ver o vídeo.


Vídeo de YouTube do Theo Notteboom
Como titulo e texto "Horizonte do porto de contentores da União Europeia 1985 a 2021 - com base no TEU


A mudança no 'skyline' da taxa de transferência do porto de contentores da Europa: uma visão dinâmica dos volumes de TEU nos portos de contentores da União Europeia entre 1985 e 2021.
19 de maio de 2022"


20 de Maio de 2022 
 Transportes & Negócios

"Sines não a poderá a chegarem os nestes números de movimentação da carga contentorizada de Xangai, Singapura, Los Angeles e até Roterdão, no 12.º ano de crescimento, Xangai movimentou 47 milhões de TEUs, mais 8,1% que em 2020, e com isso afastou-se mais do segundo classificado do ranking (que já liderou), o porto de Singapura, que apenas cresceu 1,6% e se quedou nos 37,4 milhões de TEUs, a Sines a poderá a chegarem no seu futuro de longo prazo, a estará a concorrerem ao Hamburgo em Alemanha, no segundo posto de índice dos maiores portos europeus de movimentação da carga contentorizada, no top 30 e ou 20 de índice dos maiores portos europeus de movimentação da carga contentorizada, no longo prazo na previsão entre de 8 - 10 milhões TEUs na expansão de carga contentorizada na área portuária de Sines e até a 2040 e estará a outra vez a política portuária de Sines na expansão de carga."

Um porto económico e geopolítico


Muitas das aspirações económicas (e quase geopolíticas) do Governo português assentam no porto de Sines. A apenas duas horas de estrada a sul de Lisboa, Sines é o maior porto de contentores do país, o seu único porto de águas profundas e a sua principal porta de entrada no Atlântico. As expectativas são altas, em linha com os investimentos milionários (e ampliações) do porto. Apesar da pandemia, Sines foi o segundo porto que mais cresceu no tráfego de contentores em 2020, gerindo 1,6 milhões de TEUs [e em 2021 gerindo 1,8 milhões de TEUs] (capacidade de carga de um contentor standard de 20 pés), e continua a subir posições entre os 25 portos mais importantes da Europa, segundo a Autoridade Portuguesa de Mobilidade e Transportes. Um “ativo estratégico nacional com elevado potencial de crescimento para ser uma referência ibérica”, nas palavras de Bernardo Ribeiro da Cunha, ex-diplomata português e membro da equipa empresarial ibero-americana do Ministério dos Negócios Estrangeiros até 2020. 

https://www.elconfidencial.com/amp/mundo/europa/2022-01-29/el-sueno-humedo-del-canal-seco-espana-portugal_3364947/

Yilport admite estar a analisar novo Terminal Vasco da Gama


Na entrevista que Diogo Marecos, Administrador da Yilport, concedeu ao Negócios no início do ano, foram abordados os investimentos do operador turco em portos onde já marca presença – nomeadamente o Porto de Lisboa e o Porto de Leixões – mas também uma eventual entrada no Porto de Sines.


Questionado sobre um eventual interesse do operador turco no futuro novo terminal de contentores de Sines, o Terminal Vasco da Gama, Diogo Marecos admitiu que o projecto está a ser analisado: “Estamos a analisar ambos os projetos – o novo terminal Vasco da Gama, se voltar a ser colocado no mercado – e o multiusos de Sines”.


Recordando que “a Yilport é actualmente o 11.º maior operador portuário mundial, o 2.º maior europeu, beneficiando de um conhecimento profundo do mercado e dos “players” internacionais”, Diogo Marecos abriu assim a porta a uma entrada no Porto de Sines.


Diogo Marecos quer Portugal a “competir com infraestruturas espanholas e marroquinas”
Porto de Sines XXI top 100Na sua entrevista, Diogo Marecos defendeu ainda que os portos portugueses devem competir cada vez mais com os portos vizinhos: “Portugal tem de conseguir competir com as infraestruturas espanholas e marroquinas. Espanha, por exemplo, ocupa um lugar privilegiado na circulação de mercadorias na Europa. Dados de 2018 revelam que o movimento de mercadorias em Espanha foi de 17 milhões de TEU (unidade de medida de um contentor), enquanto Portugal movimentou só 3 milhões de TEU”.


“É indispensável recolocar Portugal nos mapas de decisão dos grandes operadores logísticos mundiais, permitindo aos portos portugueses concorrer em situações paralelas com outros portos europeus, e assumir-se como porta giratória para os mercados americano e africano”.


É nesse quadro que admite o interesse em projectos no Porto de Sines: “Analisamos, por isso, quaisquer projetos portuários que Portugal pretenda desenvolver, e temos vindo – e continuaremos – a propor soluções nas infraestruturas que exploramos, com vista a dotá-las de capacidade para competirmos com outras no estrangeiro, pondo-as ao serviço da economia portuguesa e da criação de mais emprego, diretamente nos portos e indiretamente nas cadeias logísticas”.


6 Janeiro, 2022
Revista Cargo

Então, pergunte, espero que este que agora começa seja o "ano com", ou pelo menos que os 'Sines' sejam mais suportáveis: sem máscara, sem filas no ...

https://www.google.pt/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://www.eldiariomontanes.es/opinion/el-ano-sin-20220101171437-nt_amp.html&ved=2ahUKEwjFrcjrspD1AhVSsKQKHT-LDA04ChDIzwEoAHoECAgQAg&usg=AOvVaw10_ZcUR4H0VOpYW4whPfCR