Área Portuária de Sines

A mania das grandezas


Numa infografia publicada pelo jornal Expresso. de 27 de novembro, junto ao artigo sob o título “Caixa de Problemas”, assinala-se o porto de Sines com movimentando 2,8 milhões de TEU’s.


De acordo com as estatísticas da AMT, aquele é o valor de movimento de contentores em todos os portos portugueses. Em 2020, foram movimentados em Sines 1,6 milhões de Teu’s, menos 138.000 do que no ano de 2018. Desse total, mais de 50% são de “transhipment”. Passam por Sines.


"Finalmente, os negócios do transporte marítimo, em particular o “container shipping”, conseguiram lugar de destaque na comunicação social."


Não é algo que traga preocupação ao PCA da APS. que nessa semana dirigia com mão firme o Congresso da APLOP em Luanda, onde apresentou as maravilhas do presente e do futuro.


Espero que tenha aproveitado para perceber como é possível que Angola tenha hoje terminais concessionados à APMoller e à Dubai Ports World no porto de Luanda, e à ICTSI, que ganhou recentemente o Terminal Polivalente do Lobito. Porque no concurso para o Terminal Vasco da Gama de Sines não compareceu um único candidato. Conclui-se que os investidores e financiadores de terminais de contentores acreditam mais no potencial dos portos de Angola do que nas maravilhas do futuro de Sines.


https://www.transportesenegocios.pt/o-sentido-da-vida/

A imagem apresenta o problema de expansão na fecharem o espaço físico, estarão a fazerem a expansão no cais e não no parque de armazenamento dos contentores, para o aumento de capacidade do armazenamento para a mais de 5 milhões TEUs, é a possivelmente até os 6 e ou 7 milhões TEUs, do fecho na zona de faltarem o expandindo do Terminal XXI e as contas contarem o Terminal  Vasco da Gama o Porto de Sines, poderá a  estarem e colocarem nos top 3 dos maiores portos europeus de contentores e top 20 dos maiores portos mundiais de contentores e o mal do porto de Sines é os atrasados em Terminais de Contentores na expansão e construção e na Zils e Zil2 nas suas expansões  para a reunirem as duas serem só uma zona industrial e logística.


Fotografias de Facebook: APS

Os portos de Sines: lugares de encontros e subsistência


Sines sempre se relacionou com o mar. Essa relação, que decorre desde que a nossa memória coletiva tem registo, foi tomando lugar de múltiplas formas. Hoje, e sem prejuízo da pesca continuar a ocupar o dia-a-dia de muitos sineenses, o diálogo com o mar não só permanece como se intensificou, tornando-se, todavia, distinto, fazendo-se agora sobretudo através do porto de contentores, privilegiada porta de entrada para a Europa e ativo estratégico fundamental para o país. 


A natureza de Sines é ser uma terra de porto e é interessante compreender a simbologia desta circunstância na construção da nossa identidade: o porto como lugar de chegada e de partida, de amores, desamores e despedidas, de lágrimas coletivas e de alegrias íntimas. Ao porto, símbolo do cosmopolitismo em potência, está também reservado um lugar de relevo na imagética construída pela literatura. 


Em trechos da sua obra Fernando Pessoa debruçou-se sobre a angústia e a melancolia do porto. Na Odisseia, Homero confere ao porto de mar longas referências e também em Camões encontramo-lo como lugar de refúgio e de abrigo. Sem esquecer, claro, Melville, com Moby Dick, além de muitos outros. Mas o porto é, também, – e sobretudo – um dos mais destacados e dinâmicos centros de trocas comerciais, constituindo-se como condição sine qua non para a globalização tal como a conhecemos. Não raro se avança até, mais ambiciosamente, que o mais profundo, rigoroso e significativo símbolo da globalização não será o avião, mas o contentor.


Para a população local, o advento do Complexo Industrial, no virar dos anos 70, representou uma quase cisão com o modo de vida que se praticava até à altura. A paisagem natural alterou-se, o mar começou a preencher-se por navios com contentores empilhados configurando contornos de construções de lego, o emprego diversificou e expandiu e parte da população passou a conseguir vislumbrar novas e mais otimistas perspetivas profissionais.


Soubemos, nos últimos dias, que o porto de Sines integra, atualmente, o Top 15 dos maiores portos europeus de contentores, de acordo com uma investigação feita pelo especialista Theo Notteboom. A pesquisa demonstra que a infraestrutura é uma das que mais tem crescido, tanto no difícil ano de 2020 como nos primeiros nove meses de 2021. O porto é a mais profunda manifestação da identidade da terra; se por décadas foi fundamental para que Sines se estabilizasse como vila piscatória, hoje confere-lhe a força de centro industrial.


É claro e límpido que é no mar e nos portos industrial e piscatório que as famílias de Sines têm vindo a encontrar a sua boa subsistência. Cabe ao poder político o engenho bastante para reconhecer no porto de Sines o maior ativo estratégico das próximas décadas, tanto local como regionalmente. Invocando a sua natureza de pulmão do próprio Complexo Industrial, devem ser concentrados esforços e procurados novos investimentos que consigam diversificar o tecido empresarial da região, através do porto. O porto deve constituir-se como um elemento facilitador desta dinâmica e aos poderes central e sobretudo local cumpre ter bem clara esta prioridade: diversificar, dinamizar e ecletizar o tecido empresarial da região, a fim de que deixemos de estar quase totalmente dependentes de um grupo de empresas que apesar de grande na magnitude das suas operações, é pequeno no seu número. Cumpre-nos agir para que o porto continue a ser lugar de futuro, em Sines.


Gonçalo Naves
15/12/2021
O Setubalense

Importa destacar que esta performance decorreu em simultâneo com as obras de ampliação do Terminal XXI que estão em curso e que, no final do projeto, permitirão duplicar a capacidade de movimentação anual para 4,1 milhões de TEU. 


"Poderá a subirem até top 8 dos maiores portos europeu de contentores na expansão de carga movimentada de 4.1 milhões TEUs anual. - Meu Comentário em numa previsão."


https://www.radiocampanario.com/ultimas/regional/sines-entre-os-15-maiores-portos-europeus-de-contentores

Imagens de vídeo da Tall Ships Navigators do ano 2017 em Sines

Tall Ships Navigators - Sines, Portugal
Sines, cidade atlântica desde sempre ligada aos caminhos do mar, recebe a regata de grandes veleiros. 
Tall Ships Regatta em Sines, um festival com a presença de veleiros de todo o mundo. 
O Sines Tall Ships Festival é um evento co-organizado pela Turismo do Alentejo, Câmara Municipal de Sines e Administração dos Portos de Sines e do Algarve, em parceria com a Aporvela – Associação Portuguesa de Treino de Vela.

9/12/2021
Youtube:
Vitor Mira Soares

O neste Índice dos 25 principais portos do Índice de Desempenho Portuário de Contentores IHS Markit do Banco Mundial 2020, são os 25 portos principais manifestos o interesse no comércio mundial a cada ano nas interfaces internacionais continentais de rotas, o Terminal de Contentores do Porto de Sines e poderá o nascimento para a subida de postos no futuro na via da sua expansão portuária de carga contentorizada e está o 18° posto já de 2018 e até de 2020, no futuro da reconstrução do setor portuário poderá os Terminais e ou o Terminal no nível continental europeu e o outro segundo porto no 10° posto o Algeciras e os únicos dois portos europeus de geoestratégicos para o setor de carga contentorizada, o interesse do porto de Sines estará a crescerem no deste índice poderá a atrairem mais investimentos produtivos para a micro região e a reforçarem para a nascimento da Zona Franca Industrial e Comercial da portuária de Sines, na grande maioria ds portos asiáticos e a principalmente chineses. O índice de um ano antes do atual.

OS 25 PRINCIPAIS PORTOS DO MUNDO EM 2020


"Porto de Sines está o 18 posto na lista de
Os 25 principais portos do Índice de Desempenho Portuário de Contentores IHS Markit do Banco Mundial 2020"


Yokohama liderou a lista dos melhores portos do mundo em 2020, de acordo com o Container Port Performance Index (CPPI), realizado pelo Banco Mundial e IHS Markit.


Em geral, esse índice combina dados sobre navios, suas escalas nos portos e as cargas que carregam e descarregam, bem como o tempo que passam nos portos.


Assim, a primeira versão contava com dados para 2019 e primeiro semestre de 2020, e era dominada por portos no Leste Asiático, liderados por Yokohama no Japão, que ficava à frente do porto King Abdullah na Arábia Saudita e Qingdao na China .


Na Europa, o porto mais bem classificado foi Algeciras, na Espanha, com 10, no Sul da Ásia, foi Colombo, no Sri Lanka, aos 17 anos, e nas Américas, Lázaro Cárdenas no México aos 25.


O único outro porto norte-americano entre os 50 primeiros foi Halifax, no Canadá. Na África, o porto com melhor classificação foi Djibouti.


Agora, a UNCTAD usou dados brutos do CPPI para analisar a relação entre o desempenho do porto e o tempo que os navios passam neles.


Portanto, há claras economias de escala: quanto mais contentores houver para carregar e descarregar (um “tamanho de escala de porto” maior), menos minutos leva para carregar ou descarregar um contentor.


No entanto, de acordo com a UNCTAD, o tempo total no porto aumenta com o tamanho da chamada, por isso é razoável comparar portas ou países dentro da mesma faixa de tamanhos de chamada.


PORTOS PRINCIPAIS


As chamadas para os portos onde mais contentores são carregados ou descarregados levarão mais tempo para manusear, mas também serão mais rápidas para cada movimento de contentor individual, então a correlação entre as horas no porto e a velocidade de manuseio será ligeiramente negativa.


Mas limitar a análise ao intervalo de escala de um porto confirma a alta correlação positiva esperada entre o tempo que leva para mover um contentor e o tempo que leva para manusear um navio.


Para cinco das nove faixas de tamanho de chamada, o atendimento mais rápido é na província chinesa de Taiwan, seguida pelo Japão para duas faixas e Malásia e Hong Kong, China para uma faixa cada.


As posições de topo dos portos principais foram ocupadas por Yokohama, porto King Abdullah, Chiwan, Guangzhou, Kaohsiung, Salalah Oman, Hong Kong, Qingdao, Shekou, Algeciras, Beirute, Shimizu, Tanjung Pelepas, Port Klang, Singapura, Nagoya e Colombo,


Outros portos principais são: Sines, Kobe, Zhoushan, Jubail, Yosu, Fuzhou, Ningbo e Lázaro Cárdenas.


 22 de novembro de 2021
Opportimes

"Porto de Sines está no top 20 dos portos europeus a crescidos da movimentação de contentores e no lugar de 16° em top 20 e está o top 100 dos portos mundiais a crescidos da movimentação de contentores e no lugar de 98 e ou 97° em top 100 e os nestes resultados do ano passado. 


O estudo do Banco Mundial está o Porto de Sines no top 20 da potencial concorrencial portuária mundial de crescimento da movimentação de contentores e no lugar 18° em top 20."

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